7 Dicas pra você descartar seu lixo durante a pandemia

Empresas do setor de limpeza urbana lançam cartilha com cuidados que devem ser tomados para evitar a disseminação do novo coronavírus

Em tempos normais, fazer o descarte correto de seus resíduos sólidos já é importante para a saúde da população e meio ambiente. Nestes tempos de pandemia, a prática é ainda mais essencial!

O novo coronavírus é um vírus com extrema facilidade em se dissipar. Ele pode sobreviver por horas e até dias nos resíduos, até em materiais recicláveis, como luvas, máscaras e outros materiais de proteção. Recentemente, a PNUMA, um programa da ONU, anunciou que o combate ao coronavírus está diretamente ligado a uma gestão correta de nossos resíduos. Evitar que o lixo contaminado se perca e derrame dos sacos é fundamental para evitar a que a COVID-19 se espalhe ainda mais.

Exatamente por este motivo, o setor de resíduos sólidos separou algumas orientações que são fundamentais serem levadas em consideração na hora de descartar seu lixo. Portanto, anote as dicas e faça sua parte.

Dicas:

1. Considerar como resíduo infectante ou tóxico todos aqueles que tiverem contato com o doente ou com suas secreções e excretas, tais como lenços descartáveis, papel higiênico, copos plásticos, canudos, luvas, máscaras, curativos, frascos e restos de medicamentos, seringas, agulhas, restos de comida, etc.

2. Usar uma lixeira separada para os resíduos infectantes ou tóxicos, com tampa e saco plástico resistente, e colocá-la onde não fique acessível a crianças e animais. Embora depois sejam coletados junto com o comum, isso é mais seguro e facilitará o manuseio em casa.

3. Descartar imediatamente na lixeira os resíduos infectantes, sem colocá-los em contato com outros utensílios ou superfícies. Seringas e agulhas devem ser colocadas antes em caixas ou frascos que protejam contra perfurações.

4. Não separar para coleta seletiva ou cooperativas nenhum reciclável que tenha tido contato com os doentes. Considerar todos como resíduos infectantes, e descartá-los na lixeira própria.

5. Esvaziar a lixeira sempre que estiver 2/3 cheia, e no mínimo diariamente. Manusear o saco plástico com cuidado, sempre pelo lado externo. Colocá-lo dentro de um segundo saco plástico, para maior proteção.

6. Colocar os sacos com resíduos infectantes em local não acessível a crianças e animais, e descartá-los na próxima coleta pública. Não podem ser descartados em ecopontos e nem em caçambas.

7. Em condomínios, solicitar ao síndico que estabeleça procedimento interno para os resíduos infectantes e tóxicos.

 

Fonte: ONU, ABETRE

 

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