Onde vivem os celulares

Em média, o brasileiro troca de aparelho em menos de três anos. Mas para onde vão os antigos?

A paixão dos brasileiros por celulares é tão grande que já temos mais de um aparelho registrado por habitante no país (uma média de 1,3 por pessoa). Os lançamentos constantes do mercado também influenciam na hora de comprar um novo: uma pesquisa feita pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) apontou que a maioria troca de equipamento em menos de três anos.

Mas para onde vão esses aparelhos antigos, que podem contaminar águas e solos quando descartados incorretamente? Quem apostou em “continuam em casa”, acertou – infelizmente! 51% dos brasileiros têm em seus lares pelo menos um celular velho e 40% também têm algum acessório telefônico sem uso, de acordo com estudo da PiniOn.

Ainda que alguns tenham um bom motivo para o “apego”, como uso futuro em caso de quebra ou roubo do smartphone titular, o estudo mostra que falta a promoção de campanhas que incentivem e ensinem os cidadãos a se desfazer do lixo eletrônico em suas casas (que nunca deve ser descartado como resíduo comum!).

Para mudar isso, inciativas como a Descarte Certo coletam eletroeletrônicos de grande, médio e pequeno porte em cinco estados do Brasil, incluindo São Paulo. O objetivo é que, por meio da reciclagem, aparelhos que já tiveram grande utilidade possam continuar o seu propósito de maneira diferente e contribuindo para o bem-estar do meio ambiente como um todo.

Procure a instituição de descarte correto mais próxima de você e aproveite para renovar os espaços da sua casa, fazendo do seu resíduo eletrônico um lixo cidadão!

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